Bienal de Arquitetura tem programação no Sesc 24 de Maio e CCSP
Fotos: divulgação
A proposta curatorial da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (12ª BIA), sob o título “Todo dia”, propõe destacar o protagonismo do cotidiano – a dimensão mais trivial da realidade – na arquitetura e no urbanismo no século XXI. O poder discreto do cotidiano está em sua capacidade de traduzir o modo como habitamos, utilizamos recursos naturais, e mantemos o espaço, em práticas comuns, que fazem do projeto algo relevante e uma preocupação compartilhada afirmam os curadores desta edição.
A 12ª BIA consiste em duas exposições que ocupam dois edifícios-manifesto do cotidiano de São Paulo: Todo dia, no Sesc 24 de Maio (2017, Paulo Mendes da Rocha e MMBB), de 10 a 29 de setembro de 2019, e Arquiteturas do cotidiano, no Centro Cultural São Paulo (1982, Eurico Prado Lopes e Luiz Telles), de 13 de setembro a 8 de dezembro de 2019.
Sob a perspectiva do cotidiano, a discussão sobre arquitetura e urbanismo no século 21 promete envolver todo o público da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil).
A proposta foi definida a partir de um concurso internacional no ano passado, do qual Charlotte Malterre-Barthes, Ciro Miguel e Vanessa Grossman saíram vencedores. O tema surgiu de uma longa pesquisa do trio neste campo de discussão relativamente novo, ainda que já pautado por grandes nomes como Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha. “O poder discreto do cotidiano está em sua capacidade de traduzir o modo como habitamos, utilizamos recursos naturais e mantemos o espaço em práticas comuns, e que fazem do projeto algo relevante e uma preocupação compartilhada”, afirmam os curadores.