Memorial da Imigração Japonesa
Por: Daiana Freitas
Fotos: Jomar Bragança
Um dos maiores nomes da arquitetura contemporânea brasileira, Gustavo Penna, foi responsável pelo projeto do Memorial da Imigração Japonesa em Belo Horizonte. A ideia do museu/monumento é celebrar a amizade entre o Japão e o estado de Minas Gerais, e o que essa relação foi capaz de construir de concreto e imaterial.
Localizado na Pampulha, o Memorial é composto por uma volumetria que paira sobre um lago e liga uma margem à outra por uma ponte. É uma metáfora sobre as ligações entre os territórios, os tempos, as ideias e os ideais.
A volumetria minimalista diz muito sobre a cultura e a influência arquitetônica japonesa. No percurso, a parte que mostra a cultura japonesa teve plantadas cerejeiras. Já na parte dedicada à história do estado de Minas Gerais, foram plantados ipês brancos. Outro ponto do projeto é a simbologia das bandeiras que possuem formas geométricas puras. A bandeira japonesa é um círculo vermelho e a de Minas Gerais um triangulo também vermelho.
A ideia dos dois percursos se encontrarem e formarem um volume circular central evoca a coesão e o encontro das culturas, além de ressaltar a ideia de interdependência entre as duas nações.